“O Raul perguntou …”

O ciclo, enfim, acabou.

A passagem de Felipinho pelo Palmeiras lembra muito a última de Emerson Leão, em 2005/2006.

Quando o Palmeiras iniciou o campeonato paulista de 2006, com 5 vitórias seguidas, Leão não hesitou em soltar palavras de incentivo aos jogadores: “o time é nota 5”. Por que será que logo depois começou a decadência?

Após uma vergonhosa goleada para o pequeno Avaí, por 6×1, Leão foi dispensado.

Pois Felipinhozinho fez igual, igualzinho. Ou o torcedor palestrino não se lembra de quando Kleber tuitou que Felipinho só elogiava adversários? E o que fez ontem, logo após a derrota, quando repetiu que o pequeno para médio Coxa era bem, bem, bem (seria a nova laranja mecânica, interrogação) melhor que o Palmeiras. Ele tinha a opção do silêncio.

Felipinho faz parte do passado. História de glórias, mas do passado. Ele encerra um ciclo de mitos sobre técnicos que todo ano o torcedor palmeirense insistia em pedir. Luxemburgo, Muricy, Felipinho, acabou.

Hora de Evair, Gilson Kleine, Bairão, Marcelo sei lá do que, ou um boneco do CET no banco de reservas. Hora de um novo nome, que não sofrerá mais pressão ou comparação com técnicos do passado. Só não vale Celso Roth ou Caio Jr., pois há limites.

O torcedor palmeirense já percebeu que não adianta pagar uma fortuna para técnico consagrado, milionário, que só reclama de falta de jogador, critica a estrutura, desincentiva os próprios atletas, escala um monte de volantes, e que adora, adora, adora insistir em jogadores que não preenchem um mínimo básico dos fundamentos do futebol (Mozart, Evandro, Edinho, Luan, Rivaldo) apenas por vaidade, por demonstração de poder.

Felipinhozinhozinhozinho, de minha parte, tchau.

Por Primo Argentino, ainda bem que sou Jornalismo Futebol Clube, exclamação

Explore posts in the same categories: palmeiras